No dia 9 de novembro de 1919, Mestre Tom (Master Tom), um protótipo do que viria a ser o Gato Félix, fazia a sua estreia em um curta animado da Paramount Pictures intitulado "Feline Follies". Produzido pelo estúdio de animação com sede em Nova Iorque e de propriedade de Pat Sullivan, a tirinha foi dirigida pelo cartunista e animador Otto Messmer. O desenho foi um sucesso, e o estúdio Sullivan rapidamente começou a trabalhar na produção de outro filme do então Mestre Tom, chamado "The Mews musicais" (lançado em 16 de novembro de 1919), que também conquistou a audiência. A partir daí, brinquedos, cartões-postais e demais caricaturas do desenho ganharam grande popularidade.
Obra do cinema mudo, o Gato Félix sentiu o impacto da chegada do som às animações, especialmente com personagens da Disney como o Mickey Mouse. Sentindo a mudança dos tempos, o desenho pareceu ultrapassado e começou a desaparecer. Algumas tentativas ocorreram com objetivo de atualizar o Gato Félix à era do áudio, mas sem grandes resultados.
Apenas em 1953 o desenho experimentou uma reviravolta com a exibição de animações do personagem na televisão norte-americana. Joe Oriolo introduziu um Gato Félix redesenhado, com pernas mais longas, novos personagens, além de uma bolsa com truques mágicos, que poderia assumir uma infinita variedade de formas a mando de Félix. Desde então, os anos de glamour de Félix retornaram e ele é considerado um dos grandes personagens animados de todos os tempos. Em 2014, seus direitos foram adquiridos pela DreamWorks Animation.