ALEMS apoia campanha nacional contra doenças sexualmente transmissíveis

04 DEZ 2020Por Ana Maria Assis09h47

A União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (UNALE) promove a campanha Dezembro Vermelho, que visa a conscientização da população sobre a prevenção do HIV. A campanha, que conta com o apoio da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, tem o lema: “Contra as doenças, prevenção. Contra o preconceito, informação”. A intenção é também fazer um alerta sobre a o risco de outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).

De acordo com dados do Ministério da Saúde, das 900 mil pessoas com HIV, 766 mil foram diagnosticadas, 594 mil fazem tratamento com antirretroviral e 554 mil não transmitem mais o vírus. Conforme o levantamento, os números de contaminados há um ano eram 866 mil pessoas, mas, somente no ano passado, foram notificados mais 43,9 mil novos casos.

Presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), o deputado Antônio Vaz (Republicanos) destacou a importância da campanha. "O mês de dezembro tem como objetivo conscientizar e informar os sintomas e prevenções do HIV. Como Presidente da Comissão de Saúde, é nossa missão combater o preconceito contra os portadores de HIV. O dia 01 de dezembro foi escolhido para conscientizar o tratamento precoce da síndrome da imunodeficiência adquirida e de outras infecções sexualmente transmissíveis. Cuidar-se é importante, a saúde é primordial".

A médica Camila Tormena fala sobre a importância da campanha. “Em relação à prevenção, o método ainda mais conhecido, acessível e eficaz é o uso de preservativo e o uso correto, para prevenir não só o HIV como outras infecções transmissíveis sexualmente como sífilis, gonorreia e alguns tipos de hepatite”, explica a médica, que apontou ainda o outro direcionamento da campanha. “Além da prevenção, a campanha também aborda a importância do diagnóstico precoce, para que o paciente infectado possa aderir ao tratamento, quanto mais cedo ele começar um tratamento, menor será a carga viral, que é a quantidade de vírus no organismo. Se ele tratar nesse contexto de baixa carga viral, temos maiores chances de chegar a uma carga indetectável, o que pode impedir que a pessoa seja acometida pelas doenças oportunistas, e pode até diminuir o risco da transmissão para outras pessoas”, afirma Camila.

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