ALEMS terá comissão para intermediar negociação salarial entre Estado e Policiais Civis

O presidente da ALEMS, Dep. Gerson Claro, esclareceu que os nomes dos parlamentares ainda serão definidos, e a formalização da comissão será feita por meio de publicação no Diário Legislativo

04 SET 2024Por Redação Sidrolândia10h52

Três deputados estaduais serão designados para integrar uma comissão temporária, encarregada de mediar as negociações salariais entre o Governo do Estado e a Polícia Civil. A criação do grupo foi anunciada nesta terça-feira (3) pelo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Gerson Claro, uma semana após a categoria ter solicitado apoio dos parlamentares.

Durante o encerramento da sessão ordinária de hoje, o presidente esclareceu que os nomes dos parlamentares ainda serão definidos, e a formalização da comissão será feita por meio de publicação no Diário Legislativo.

O deputado estadual Pedro Caravina (PSDB), membro da Comissão de Segurança Pública e Defesa Social, pode ser indicado para integrar o grupo de mediação. Caravina foi alvo de críticas dos policiais civis durante uma manifestação na última quinta-feira, após se referir à mobilização da categoria como uma “greve branca”.

Os agentes e peritos oficiais estão reivindicando que o governo cumpra a promessa feita em 2016, de elevar o salário da categoria para a 6ª posição no ranking nacional. Atualmente, os peritos oficiais pedem um reajuste de 69%, enquanto os policiais civis solicitam 18%, ocupando hoje a 18ª e 21ª posições no ranking, respectivamente.

Os presidentes do Sinpof-MS (Sindicato dos Peritos Oficiais Forenses de Mato Grosso do Sul), Francisco Orlando, e do Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis), Alexandre Barbosa, estiveram presentes na Assembleia Legislativa para exigir a criação da comissão.

Quanto à paralisação, Barbosa anunciou que nesta quinta-feira (5) as categorias interromperão as atividades por quatro horas, das 8h às 12h, em todos os municípios do estado. “Somente os serviços essenciais nas delegacias, como prisões em flagrante e medidas protetivas, estarão funcionando. Demais atividades, como registro de boletins de ocorrência, intimações e oitivas, serão suspensas e os policiais vão se concentrar em frente às delegacias, em um dia de alerta”.

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