Governo considera imprevisível reação de ministro da Saúde

O governo não considera neste momento demitir o ministro da Saúde

25 MAR 202013h35

Depois de uma reunião tensa com os governadores da Região Sudeste, o Palácio do Planalto cancelou uma declaração prevista do presidente Jair Bolsonaro, seguida de entrevista coletiva com ministros, nesta quarta-feira.

O governo não considera neste momento demitir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, mas diante da pressão da classe médica, governadores e membros do DEM, é imprevisível a decisão que o chefe da pasta poderá tomar, segundo aliados do presidente Jair Bolsonaro. Mandetta esteve no Palácio do Planalto na manhã desta quarta-feira, 25.

SO Planalto havia informado mais cedo sobre um "breve pronunciamento" de Bolsonaro depois do encontro virtual com os governadores, e chegou a convocar os jornalistas pouco depois do meio-dia, mas logo depois avisou sobre o cancelamento.

A conferência com os governadores do Sudeste começou pouco depois de 9h e durou mais de duas horas. No encontro, Bolsonaro travou um embate duro com o governador de São Paulo, João Doria, um dos alvos principais das críticas do presidente às medidas dos governadores para combater ao coronavírus.

Mais cedo, em entrevista a jornalistas na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro acusou Doria e o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, de fazerem demagogia em relação à pandemia de coronavírus.

"Alguns poucos governadores, não são poucos --em especial Rio e São Paulo-- estão fazendo uma demagogia barata em cima disso. Para esconder outros problemas, se colocam junto à mídia como os salvadores da pátria", afirmou.

O presidente já havia criticado na véspera, em pronunciamento à nação, as medidas de restrição à circulação de pessoas e o fechamento de negócios, minimizando a pandemia de coronavírus e contrariando recomendações do próprio Ministério da Saúde.

Depois de uma reunião tensa com os governadores da Região Sudeste, o Palácio do Planalto cancelou uma declaração prevista do presidente Jair Bolsonaro, seguida de entrevista coletiva com ministros, nesta quarta-feira.

O governo não considera neste momento demitir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, mas diante da pressão da classe médica, governadores e membros do DEM, é imprevisível a decisão que o chefe da pasta poderá tomar, segundo aliados do presidente Jair Bolsonaro. Mandetta esteve no Palácio do Planalto na manhã desta quarta-feira, 25.

SO Planalto havia informado mais cedo sobre um "breve pronunciamento" de Bolsonaro depois do encontro virtual com os governadores, e chegou a convocar os jornalistas pouco depois do meio-dia, mas logo depois avisou sobre o cancelamento.

A conferência com os governadores do Sudeste começou pouco depois de 9h e durou mais de duas horas. No encontro, Bolsonaro travou um embate duro com o governador de São Paulo, João Doria, um dos alvos principais das críticas do presidente às medidas dos governadores para combater ao coronavírus.

Mais cedo, em entrevista a jornalistas na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro acusou Doria e o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, de fazerem demagogia em relação à pandemia de coronavírus.

"Alguns poucos governadores, não são poucos --em especial Rio e São Paulo-- estão fazendo uma demagogia barata em cima disso. Para esconder outros problemas, se colocam junto à mídia como os salvadores da pátria", afirmou.

O presidente já havia criticado na véspera, em pronunciamento à nação, as medidas de restrição à circulação de pessoas e o fechamento de negócios, minimizando a pandemia de coronavírus e contrariando recomendações do próprio Ministério da Saúde.

 

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