Programa Vida Saudável da Rádio ALEMS fala sobre a importância da doação de órgãos

02 OUT 2020Por Regiane Ribeiro08h39

O programa Vida Saudável, da Rádio ALEMS, que vai ao ar nesta sexta-feira (2), aborda em sua nova edição um assunto que ainda é considerado um tabu perante a sociedade: a importância da doação de órgãos e as dificuldades para que esse gesto de amor seja realizado. Participou do programa para falar sobre o tema a coordenadora da Central Estadual de Transplantes de Mato Grosso do Sul (CET), Claire Miozzo.

Para a coordenadora, a decisão de doar órgãos é um dos gestos mais bonitos que o ser humano pode praticar. “A doação de órgãos é o maior ato de amor que alguém pode fazer pelo próximo. É uma decisão importante que as famílias tomam. De um lado existe a dor, e de outro existe a esperança de vida”, destacou.

Claire Miozzo reforça durante a entrevista a importância do diálogo entre as famílias em relação a questão de ser ou não um possível doador. “O mais importante é conversar com a família sobre a sua vontade de ser um doador. Porque a negativa das famílias durante entrevista para doação de órgãos chega a 55%. E na maior parte, a família alega não conhecer a vontade da pessoa falecida”, explica.

O momento de dor das famílias, aliado a desinformação, também está entre os fatores que levam a negativa na hora de autorizar a doação de órgãos. Recentemente para estimular o debate em torno do assunto e a conscientização pela população sobre a importância da doação, a Assembleia Legislativa apoiou a campanha Setembro Verde.

Existem dois tipos de possíveis doadores de órgãos. O primeiro é o doador vivo, que possibilita qualquer pessoa a doar, um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão, desde que o ato não prejudique sua saúde. O segundo tipo é o doador falecido, que ocorre quando há morte encefálica, e a família autoriza a doação que pode salvar cerca de oito vidas, considerando que nesses casos, podem ser doados, córneas, rins, fígado, coração, pulmão e pâncreas, entre outros órgãos e tecidos.

No Brasil, cerca de 40 mil pessoas aguardam na fila por um transplante de órgãos. Já em Mato Grosso do Sul são aproximadamente 300 pessoas esperando. No Estado, os procedimentos médicos de captação e transplantes são realizados nas cidades de Campo Grande, Dourados e Três Lagoas.

Para ouvir o programa, basta acessar a Rádio ALEMS, clicando aqui.

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