Senador Nelsinho Trad ministra palestra em seminário no Paraguai

13 AGO 2019Por Neiba Ota10h19

O senador Nelsinho Trad, representando o Congresso Nacional do Brasil, ministrou palestra nesta segunda (12) sobre Rota Bioceânica, no I Seminário de Integração de Infraestrutura de Transporte Rodo-ferroviário da América do Sul, em Assunção, no Paraguai. “Defendo esse projeto como prioridade no meu mandato, o corredor bioceânico vai reduzir em 40% o frete, encurtar 8.000 km marítimos de distância, será vantajoso para o Brasil e MS nas transações de agronegócios. É a conexão entre o Centro Oeste e o Paraguai, Argentina e Chile. Haverá geração de empregos em Mato Grosso do Sul e no Brasil ”, destacou o senador.

 

De acordo com o palestrante, o Corredor Rodoviário Bioceânico irá gerar novas oportunidades econômicas para Mato Grosso do Sul. “Os produtos chilenos, argentinos e paraguaios passarão a ingressar no Brasil por Porto Murtinho, Corumbá e Ponta Porã. Ou seja, não será unicamente pelo Sul do Brasil, mas também pelo Centro-Oeste. Os produtos da região chegarão aos mercados mais distantes a preços mais competitivos”, enfatizou o senador Nelsinho Trad.

 

Na palestra no Paraguai, novamente o parlamentar justificou a conta de economia com a distância. “A viagem entre Antofagasta e Xangai dura 35 dias, enquanto o deslocamento de Santos a Xangai consome 49 dias. Economizam-se 14 dias. O empresário de MS vai encontrar no Chile portos mais eficientes e menos congestionados do que no Brasil”, calculou.

 

Logística eficiente

 

A Rota Bioceânica não irá apenas oferecer alternativa mais eficiente e barata para o transporte de carga. O novo corredor vai representar mudança na logística nacional e regional. “Será possível utilizar o Porto Seco de Perico, no Norte da Argentina, ou o futuro Porto Seco de Campo Grande . Não seria mais necessário levar a carga para ser nacionalizada em Buenos Aires ou Santos, será a diversificação de processos de internacionalização das mercadorias, contornando gargalos atuais. Como por exemplo: levar a carga por rodovia até Salta e destiná-la a Buenos Aires por ferrovia; Explorar voos de carga que decolam de Salta/Jujuy para os Estados Unidos; Trazer carga do norte do Chile e redistribuí-la para o Norte do Brasil a partir de Campo Grande”, justificou o senador Nelsinho Trad.

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