O servidor público municipal da Prefeitura de Sidrolândia, Alberto Antônio Alves de Almeida, popularmente conhecido como Beto Marreta, 54 anos de idade, faleceu na manhã de hoje (17/03) em consequência de complicações causadas pelo Coronavírus.
A notícia da morte do servidor público, que era motorista há 33 anos na Administração Municipal, chocou a cidade, por se tratar de uma pessoa muito conhecida e querida entre os familiares e amigos.
Beto estava com Covid-19, e em razão da gravidade do quadro de saúde, e da falta de vagas nos leitos UTI no Hospital Beneficente Dona Elmíria Silvério Barbosa, em Sidrolândia, foi transferido para Dourados, já que em Campo Grande, cidade mais próxima, também não foi encontrada vaga para o paciente. Infelizmente, Beto, não resistiu e faleceu a caminho do socorro.
Falta de vagas em Sidrolândia e na Capital
Os leitos Covid-19 nos hospitais de Campo Grande e em Sidrolândia estão lotados, e a preocupação é cada vez maior, porque está difícil encontrar vagas para transferir pacientes. Foi o que aconteceu no caso de Beto Marreta.
Em Sidrolândia, que tem 10 leitos UCI e 5 UTI, há superlotação. O Dr. Renato Couto, secretário municipal de Saúde, mais cedo, em entrevista ao vivo ao Jornal Ronda da Cidade da Rádio Pindorama Jota FM, informou que havia 22 pessoas internadas, mais duas chegando de outras cidades, para 15 vagas.
O Boletim Coronavírus, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde na manhã desta quarta-feira (17), anunciou 48 casos nas últimas 24 horas. Sidrolândia passa a contar 51 óbitos por causa do Coronavírus.
População precisa colaborar
Infelizmente o negacionismo tem contribuído com o panorama grave da pandemia. A cada dia, pessoas são vistas sem utilizar máscara, não utilizam álcool 70% em gel ou líquido, e insistem em se aglomerar, desrespeitando todas as medidas estabelecidas pela Saúde, que são as únicas capazes de frear a onda de contaminação.
Em Sidrolândia, o Comitê de Enfrentamento à Covid-19, tem colocado equipes nas ruas e no comércio para fiscalizar e orientar a população ao uso da máscara, do álcool e ao distanciamento.
Se não houver a colaboração, disse o secretário em entrevista à emissora, não adiantarão as vacinas e as medidas colocadas em Decreto, porque o vírus está cada vez mais agressivo e letal.