Grupo de trabalhadores protestou na Praça Central de Sidrolândia

15 MAR 2017Por Guilherme Feitosa11h00

Durante a manhã desta quarta-feira, 15, centenas de trabalhadores de classes trabalhistas diferentes se reuniram por um propósito comum, todos se declaram contrários à reforma da previdência proposta pelo presidente Michel Temer (PMDB).

Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar, Sindicato dos Trabalhadores da Educação (SINTED), e Sindaves foram alguns dos que estiveram presentes representados respectivamente por Rosa Marques, vereador professor Tadeu Sérgio Bolzan.

A idade não foi problema para quem esteve participando do movimento, o público presente pode ouvir desde estudantes com 15 anos, a trabalhador rural de 75 anos, como o senhor Honório que tomou o microfone e se expressou revoltado com a situação política do país e com a corrupção. "Eles que roubam a população, é que tem que ser preso", se expressou.

A Câmara de Vereadores esteve representada por alguns integrantes da bancada e a carta de repúdio foi entregue pelo representante da educação professor Tadeu ao presidente da Câmara, Jean Nazareth (PT) que foi solícito a encaminhar ao governo.

Propostas

A reforma da Previdência Social enviada ao Congresso Nacional prevê, entre outras propostas, estabelecimento de idade mínima de 65 anos para os contribuintes reivindicarem aposentadorias. Antes de enviar o texto ao Legislativo, o presidente Michel Temer apresentou as ideias a líderes partidários do Congresso 

Além de fixar uma idade mínima para a aposentadoria de homens e mulheres, as novas regras, se aprovadas, irão atingir trabalhadores dos setores público e privado. De acordo com o governo, a única categoria que não será afetada pelas novas normas previdenciárias é a dos militares.

Pelas regras propostas pela gestão Temer, o trabalhador que desejar se aposentar recebendo a aposentadoria integral deverá contribuir por 49 anos.

O governo federal estima que deixará de gastar cerca de R$ 740 bilhões em 10 anos, entre 2018 e 2027, com as mudanças propostas por meio da reforma da Previdência Social. Desse valor total, as mudanças no INSS e nos benefícios por prestação continuada (BPC) representariam uma economia de R$ 678 bilhões e, nos regimes próprios, de cerca de R$ 60 bilhões.

 

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