Enquete da Semana: Sindicalista e universitário opinaram sobre Educação em Sidrolândia

Tema voltado para a área educacional foi destacado na semana de 20 a 24/07, em todas as emissoras da Rede Jota FM

25 JUL 2020Por Mauro Silva12h43

O quadro “Enquete da Semana” do Programa Ronda do MS da Rede Jota FM finalizou a semana de 20 a 24/07 onde debateu o tema Educação com ouvintes e especialistas nos municípios.

Para os ouvintes das emissoras da Rede em todo Mato Grosso do Sul, a pergunta foi: “O que você acha das ações da Administração de sua cidade, na área da Educação até o presente momento?”.

Em Sidrolândia, a Rádio Pindorama Jota FM entrevistou Maristela dos Santos Ferreira, professora há 30 anos na rede pública, e presidente do Sindicato dos Profissionais da Rede de Ensino Municipal de Educação Básica de Sidrolândia/MS (Siprems).

Além da pergunta padrão, ela respondeu a outro questionamento elaborado pela Produção do Ronda do MS: “O que poderia ser feito ou acrescentado no que está sendo executado para melhorar o sistema educacional em nossa cidade?”.

Maristela teceu críticas a várias ações realizadas pela Prefeitura de Sidrolândia no âmbito da Secretaria Municipal de Educação, junto às escolas no atendimento aos alunos.

“O município não está investindo adequadamente nas nossas aulas remotas, neste atendimento online. Temos municípios utilizando o sistema apostilado, a aula via rádio, aula televisada, mas o município está apenas empreendendo as aulas através de WhatsApp, e isso é muito pouco, não há um acompanhamento com os alunos que pegam o material na escola ou recebendo pelo WhatsApp”, declarou Maristela, que também apontou outras questões, que no entendimento dela, são falhas.

Outro entrevistado foi o acadêmico sidrolandense Gustavo Rabero, que cursa Engenharia de Controle e Automação na Faculdade Anhanguera em Campo Grande.

Questionado sobre o motivo de preferir um curso presencial na Capital, quando há cursos de atendimento à distância (EAD) em Sidrolândia, Gustavo esclareceu que o curso necessita de aulas práticas, laboratório, visitas técnicas e outros fatores.

Quanto às dificuldades para os universitários que estudam fora de sua cidade, o transporte é o maior empecilho, em razão do alto custo que exige o dispêndio financeiro mensal.

Ele ainda apontou o desgaste físico, uma vez que o acadêmico precisa embarcar no final da tarde e ao retornar chega em casa após à meia-noite, indo dormir quase à 1 hora da madrugada, para estar em pé às 6 horas da manhã para seguir ao trabalho.  

Deixe seu Comentário

Leia Também