Envolvidos no sequestro de caminhoneiro em 2018 recebem pena de até 20 anos de prisão

No dia 22 de novembro de 2018, por volta das 16h30, Cláudio, Willian e Roniclei, atraíram o motorista E.L.S para um suposto frete.

12 FEV 2020Por regiaonews.19h24

O juiz Cláudio Muller Pareja, da Vara Criminal de Sidrolândia, condenou William Felipe Castilho, o irmão dele Roniclei Araújo Vargas e Claudio Henrique de Oliveira, envolvidos no assalto, cárcere privado e tentativa de homicídio em que foi vítima o caminhoneiro E.L.S, no dia 22 de novembro de 2018. O caminhoneiro estava em Maracaju quando foi atraído para um suposto frete em Sidrolândia.

A carga estaria na saída para Campo Grande perto do Parque de Exposição. William Felipe Castilho foi condenado a 20 anos de prisão (18 anos pela prática roubo qualificado, latrocínio de forma tentada e 2 anos de detenção por porte ilegal de arma), além do pagamento de multa de R$ 10 mil à vítima a título de reparação. O irmão dele, Roniclei Araújo Vargas, foi condenado a 16 anos e 6 meses de cadeia, além de pagar R$ 10 mil de indenização ao caminhoneiro.

O terceiro integrante do grupo, Cláudio Henrique de Oliveira, autor do disparo que baleou a vítima nos testículos, pegou 10 anos e 6 meses de pena, além de também pagar R$ 10 mil ao motorista. No dia 22 de novembro de 2018, por volta das 16h30, Cláudio, Willian e Roniclei, atraíram o motorista E.L.S para um suposto frete na Avenida das Flores, proximidades do CTG. Lá o renderam, deixaram em cativeiro numa chácara perto dali, enquanto levaram o caminhão, um Mercedes Benz de placa JUD-3887, para ser vendido na Bolívia.

No cativeiro o motorista foi agredido a socos e pontapés e ameaçado o tempo todo por arma de fogo. Por volta das 3 horas da madrugada do dia 23 de setembro, ao se mexer, E.L.S foi baleado por Cláudio que imaginara que a vítima estava tentando fugir. No dia seguinte ao rapto, o caminhoneiro foi deixado pelos suspeitos por volta das 10 horas perto do local onde havia sido rendido. Bateu numa casa próxima e os moradores o socorreram. Como os irmãos William e Rodiclei, estavam com tornozeleiras eletrônicas de monitoramento, usadas por presos do regime semiaberto, a Polícia conseguiu localiza-los e depois rastrear todos os seus passos.

 Ao ser abordado na casa dele, Cláudio em princípio negou participação na trama. Acabou mudando a versão, quando os policiais encontraram na varanda, uma bolsa com objetos de higiene pessoal, cartões com contatos de transportadoras de carga e um comprovante bancário em nome de V.L pai do caminhoneiro vítima do sequestro. Cláudio contou aos policiais que passou a madrugada com o caminhoneiro na casa usada como cativeiro de onde só saiu e deixou a vítima quando o caminhão havia atravessado a fronteira com a Bolívia em Corumbá.

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