Policiais são presos em operação denominada `Ave Maria´

O nome da ação faz alusão à cidade de Sidrolândia, que tem a frase Ave Maria descrita em sua bandeira.

27 SET 2019Por Toni Feitosa / Jota FM08h34

Seis policiais militares dentre eles um sargento da corporação foram presos durante a operação da Corregedoria da Polícia Militar deflagrada nesta quinta-feira (26) contra corrupção dentro da corporação da Polícia Militar. Foram cumpridos 13 mandados, sendo eles sete de busca e apreensão e seis de prisão preventiva em Sidrolândia e Campo Grande. Eles podem ser levados ainda hoje para o Presídio Militar, no complexo penitenciário da Capital. 

Após as prisões na manhã de hoje, os presos foram levados em viaturas descaracterizadas até a Corregedoria na Rua José Gomes Domingues, no Bairro Santa Fé. Os Pms são investigados por suspeitas de receber propina e de ter envolvimento em desvios de materiais apreendidos em barreiras policiais. Os nomes completos não foram divulgados, apenas três foram identificados apenas como Anderson, Gilmar e Rafael. 

Conforme apurado pela reportagem, no cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foram apreendidos pistolas, munições, computadores, dinheiro não há informação de valores em espécie, HDs, documentos, malas e pneu de moto. Os materiais apreendidos também foram levados para a Corregedoria. 

A Polícia Militar se manifestou em nota e informou que não compactua com nenhum tipo de desvios por parte dos seus policiais militares, “procedendo à apuração de todas as irregularidades de que tem conhecimento, preservando o direito ao contraditório e ampla defesa”, diz a nota.

 

OIKETIKUS
Não é a primeira vez que policiais militares são presos em operação contra corrupção policial. Em 16 de maio de 2018, o Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Corregedoria da Polícia Militar, com objetivo de combater a corrupção. 

Os presos da organização criminosa alvo da Operação Oiketikus foram sargentos, cabos, soldados, tenentes-coroneis, subtenente e major, que atuavam no contrabando tanto de cigarros como de outros produtos, como pneus.

Eles não só cobravam propina dos contrabandistas para facilitar o trânsito em rodovias estaduais e na distribuição em municípios, como também tentavam dificultar a atuação de outras forças de segurança na investigação desse tipo de crime. As rotas que os investigados atuavam tinham ligação com a Bolívia e o Paraguai.

 

Deixe seu Comentário

Leia Também