Operação contra grupo que superfaturava produtos em 992%

Os prejuízos causados pela organização até agora são de mais de R$ 1,6 milhão

18 FEV 2019Por Elda Braga/internet00h00

Agentes da Polícia Federal cumpriram 11 mandados de busca e apreensão para desarticular um esquema de fraude em licitação. Investigações apontaram para o superfaturamento de cartilhas educativas compradas pela Secretaria de Estado da Casa Civil, entre junho de 2015 e agosto de 2016. O prejuízo aos cofres públicos é calculado em pouco mais de R$ 1,6 milhão.

Conforme as informações divulgadas pela assessoria de imprensa da PF, a “Operação Aprendiz” é um desdobramento “Toque de Midas II”, realizada pela PF e CGU em maio de 2017, que revelou fraudes em licitações, superfaturamento e sobrepreço na compra feita pelo Governo do Estado de materiais educativos. Na ocasião, vários documentos foram apreendidos.

Em um dos casos, ficou comprovado o superfaturamento em 992% de uma cartilha adquirida pela Secretaria de Estado da Casa Civil em junho de 2015. A compra foi feita com intermediação de Agência de Publicidade.

Ao todo, 47 agentes da PF e seis auditores fiscais da Controladoria-Geral da União (CGU) participam das ações. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Criminal Residual de Campo Grande.

Outras investigações relacionadas a “Operação Aprendiz” ficarão sob a responsabilidade da 30ª Promotoria do Patrimônio Público da Capital, com apoio da PF e da CGU.

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