Caarapó mantém vacinação diária contra Covid-19

A imunização está concentrada nas unidades de saúde dos bairros

10 NOV 2021Por Wander Ferreira13h31

A Secretaria Municipal de Saúde de Caarapó continua com a vacinação diária contra Covid-19 no município. A imunização está concentrada nas unidades de saúde dos bairros.

Conforme o cronograma, às segundas-feiras a vacinação ocorre no posto de saúde do bairro Santo Antônio; às terças, na unidade de saúde da Vila 70; às quartas, na ESF da Rua Ezildo Marques, na Vila Planalto; às quintas, no posto de saúde da Avenida da Saudade, no Jardim Capilé; e às sextas, na unidade de saúde da Avenida XV de Novembro, na Vila Planalto. A vacinação acontece no horário entre as 8h e as 16h.

A vacinação é para a população urbana e rural, sendo a primeira e a segunda dose para pessoas com idade a partir de 12 anos e a terceira dose é destinada à população de 60 anos acima.

A Secretaria de Saúde informou que, na última segunda-feira, dia 8, havia o registro de 28 casos ativos de Covid-19 em Caarapó, com 2 internações. O total de casos positivos desde o início da pandemia era de 4.136, com 4.049 recuperados e 57 mortes pela doença.

Até o dia 5 de novembro, os números da vacinação contra Covid-19 em Caarapó, em relação à população total, eram os seguintes: vacinados com a primeira dose - 79%; com a segunda dose - 69%; e com a terceira dose - 64%. Em relação à população adulta, de 18 anos acima, o número de vacinados já ultrapassa 90%.

Na terça-feira (9), em entrevista à CNN Rádio, o infectologista Marcelo Otsuka afirmou que a vacinação explica a queda expressiva de números da Covid-19 no Brasil. Nove estados – Acre, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Rondônia, Roraima, São Paulo e Sergipe – não registraram mortes por Covid-19 de anteontem para ontem, o que pode ser creditado ao avanço da vacinação no País.

Para o infectologista, o dado “é muito positivo”, já que finalmente há uma “curva de declínio progressivo” nos dados da pandemia, mas a situação atual exige cuidados: “Ainda não é o momento de deixar de fazer as medidas não-farmacológicas, como uso de máscaras, e precisamos acompanhar a evolução da imunidade, sobretudo nos idosos.”

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