Idosa morre após cirurgia para remover feto calcificado que carregava há 56 anos

Caso raro foi descoberto em hospital no Mato Grosso do Sul após mulher ser levada com dores abdominais

20 MAR 2024Por Bruna Teixeira16h18

Uma idosa de 81 anos morreu após passar por uma cirurgia para remover um feto calcificado que ela carregava no abdômen há impressionantes 56 anos. O caso chocante foi descoberto em 14 de março, quando a mulher foi levada ao Hospital Regional de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, com fortes dores abdominais.

Após a realização de uma tomografia, a equipe médica ficou surpresa ao constatar a presença do feto calcificado e imediatamente iniciou o procedimento cirúrgico. Apesar dos esforços da equipe médica, a idosa não resistiu e veio a falecer no dia seguinte, após ser transferida para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

De acordo com informações do hospital, a causa da morte foi um quadro grave de infecção generalizada, originada a partir de uma infecção urinária. A paciente era indígena e residia em um assentamento no município de Aral Moreira, região sul do estado.

O Secretário de Saúde de Ponta Porã, Patrick Derzi, classificou o caso como "litopedia", uma condição extremamente rara. Essa situação ocorre quando o feto de uma gravidez abdominal não reconhecida morre e se calcifica dentro do corpo da mãe, sendo considerado um fenômeno raro e incomum pela comunidade médica.

O caso da idosa de 81 anos chama a atenção para a importância da saúde da mulher e para a necessidade de acompanhamento médico regular, especialmente em casos de dores abdominais persistentes. A descoberta desse caso raro ressalta a complexidade e a surpreendente natureza do corpo humano, mostrando como algumas condições médicas podem passar despercebidas por décadas.

CRÉDITOS: O DIA

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