Cidade tem um caso suspeito de varíola dos macacos

Outros dez casos em investigação envolvem pessoas que moram nas seguintes cidades: Campo Grande (3), Três Lagoas (3), Dourados (1), Ponta Porã (1), Camapuã (1), além de Bandeirantes (1).

08 AGO 2022Por correionews08h49

Mais dois casos de monkeypox, doença conhecida como varíola dos macacos, foram confirmados, neste sábado (6), em Mato Grosso do Sul. Com isso, o estado totaliza oito notificações. Os pacientes são moradores de Campo Grande e Itaquiraí.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), ainda há a investigação de outros onze casos suspeitos. No dia 15 de julho a SES confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos em Mato Grosso do Sul, sendo um homem, de 41 anos, que é residente em Campo Grande.

Os onzes casos em investigação envolvem pessoas que moram nas seguintes cidades: Campo Grande (3), Três Lagoas (3), Dourados (1), Cassilândia (1), Ponta Porã (1), Camapuã (1), além de Bandeirantes (1).

Formas de transmissão

Apesar do nome, a doença viral não tem origem nos macacos. Apenas foi identificada pela primeira vez nesses animais. A transmissão pode ocorrer através do contato com animal ou humano infectado .

O contágio entre humanos ocorre por meio do contato direto com secreções respiratórias, lesões na pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada, ou a partir do contato com superfície ou objetos recentemente contaminados.

A varíola dos macacos pode ser transmitida por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados.

Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.

Pode ocorre transmissão de pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença.

Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar por meio de sêmen ou fluidos vaginais. Também pode haver transmissão das seguintes formas:

  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto através da placenta;
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;

Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

Conheça os sintomas

Os principais sintomas da varíola dos macacos são:

  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Dores musculares
  • Dor nas costas
  • Gânglios (linfonodos) inchados
  • Calafrios
  • Exaustão
  • Como se proteger

O uso de máscaras, distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforça a adoção dessas medidas, frisando que elas também servem para proteger contra a Covid-19.

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