Guedes: Auxílio emergencial não continuará em 2021

Com o fim da pandemia prioridade será o respeito ao teto de gastos

17 OUT 2020Por Com informações ABr11h05

O ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou durante evento promovido pela XP Investimentos, na sexta-feira (16), que o governo não irá estender o auxílio emergencial para 2021, pela necessidade de respeito à regra do teto de gastos após o período de calamidade neste ano em função da pandemia de Covid-19. O  ministro se manifestou sobre o assunto após preocupações sobre a possibilidade de que o auxílio emergencial fosse prorrogado para o próximo ano, causou reações negativas no mercado financeiro na sexta-feira.

Imposto sobre transações financeiras x Desoneração da folha das empresas
Guedes também afirmou que não desistiu da implementação de um imposto sobre transações, financeiras nos moldes da antiga CPMF, para compensar a ampla desoneração (redução de encargos e tributos) da folha das empresas, com vistas a promover a geração de empregos. Na véspera, Guedes havia dito à CNN Brasil que talvez desistisse do novo imposto. 

Guedes justificou ter dado uma informação equivocada no lugar da sua usual explicação sobre a necessidade de um tributo dessa natureza para promover um bem maior, a geração de postos de trabalho. Guedes sempre se mostrou a favor da instituição de um imposto sobre transações de base ampla para bancar a desoneração da folha de salário das empresas, mas a equipe econômica ainda não chegou a formalizar sua proposta.

“Eu não me importo se o tributo é feio desde que ele funcione criando novos empregos. É válido”, afirmou o ministro, em participação em inglês.

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