Comércio abre, mas com ruas quase vazias nessa segunda-feira de Carnaval

Chuva, feriado e pandemia são alguns dos fatores que fazem com que boa parte da população não tenha ido ao Centro nesta manhã

15 FEV 2021Por Campo Grande News10h38

“Expectativa” é a palavra mais ouvida da boca dos comerciantes do Centro de Campo Grande na manhã desta segunda-feira (15). O movimento nas ruas é fraco devido a uma série de fatores como o receio da chuva, pandemia, ou o feriado. Para o comércio, a esperança é de que mais clientes apareçam na região central durante a tarde e ao longo dos dias de Carnaval, sem festa.

A reportagem encontrou várias lojas fechadas por volta de 8h30. Abrir ou não nesta semana fica a critério dos proprietários, já que a Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) reforçou que a data não é feriado nacional, e que a previsão é de que o trabalho continue normalmente.
A vendedora ambulante Aline Perez, de 30 anos, costuma vender cerca de 30 máscaras por dia na esquina das ruas Dom Aquino e 14 de Julho, e avalia como “muito parado” o movimento de hoje, mesmo estando na metade da manhã. Desde janeiro, diz, o movimento tem sido bem fraco devido a pandemia. “Hoje acho que vão esperar o tempo se estabilizar melhor para poder ir no centro hoje. A expectativa é alta”, diz.

O pedreiro Luiz Fernando de Arruda, de 40 anos, foi até a região central de Campo Grande nesta manhã apenas para realizar um pagamento de contas, e esperou por alguns minutos para o estabelecimento abrir. “Aproveitei o período mais tranquilo para fazer o pagamento e voltar para o trabalho. Escolhi esse horário porque estava mais vazio que o normal”, explica.

Comerciante de acessórios para celular, Matheus de Oliveira Neves, de 25 anos, também reclama que o primeiro mês do ano as vendas têm sido bem ruins. Segundo ele, houve uma melhora no início de fevereiro, com o quinto dia útil, mas que desde então voltou a cair. “Acredito que a procura não vai ser muito grande hoje não. No sábado tivemos bom movimento, mas hoje acredito que muitos viajaram, muitos funcionários da iniciativa privada, inclusive”, diz.

 

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