Indústria de pescados de Angélica recebe certificado SISBI e se prepara para ampliar produção

28 NOV 2019Por Kelly Ventorim06h00

Campo Grande (MS) – Prestes a ampliar sua capacidade de processamento de mil para sete mil quilos por dia, a Samak pescados, Unidade de beneficiamento de pescados e produtos de pescados instalada no município de Angélica, recebeu nesta semana o certificado de adesão ao SISBI (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal), das mãos do secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck e do diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold.

Samak pescados, de Angélica, recebeu certificado de adesão ao SISBI

Os empresários Amer e Cleonice Farhat e a médica veterinária da indústria, Delel Farhat, comentaram sobre a possibilidades de crescimento da empresa, com a adesão, que pode ir além da que já está prevista para os próximos dias quando a capacidade de produção passa para nove mil quilos de pescado por dia (pintado, pacu e tilápia), e em consequência também serão contratados novos colaboradores, passando de 30 para 45 pessoas.

Para o secretário Jaime Verruck, o SISBI é um divisor de águas para uma indústria, ao passo que possibilita que seus produtos sejam comercializados em todo o País. “Agora a Samak pode expandir suas vendas para além das fronteiras de Mato Grosso do Sul. O SISBI permite o fortalecimento da agroindústria familiar no mercado nacional”, completou.

Participaram da entrega o superintendente Rogério Beretta e a coordenadora da Agricultura Familiar, Monaly Monteiro.

SISBI-POA

O Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA), que faz parte do Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária (SUASA), padroniza e harmoniza os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal para garantir a inocuidade e segurança alimentar.

Os estados, o Distrito Federal e os municípios podem solicitar a equivalência dos seus Serviços de Inspeção com o Serviço Coordenador do SISBI. Para obtê-la, é necessário comprovar que têm condições de avaliar a qualidade e a inocuidade dos produtos de origem animal com a mesma eficiência do Ministério da Agricultura.

 

Texto e fotos: Kelly Ventorim, Assessora de comunicação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro)

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