Proteção aos grandes felinos do Pantanal ganha força com parceria entre IHP e General Motors

GM amplia ações para a conservação de biomas brasileiros incluindo, além da Mata Atlântica, apoio a projeto no Pantanal. Mais de 25 iniciativas são focadas em biodiversidade e educação ambiental

24 JUN 2022Por General Motors07h10

Compromisso histórico com a sustentabilidade vem desde 1970, com estação de tratamento de efluentes da fábrica de São Caetano do Sul. Há 5 anos, todas as fábricas da América do Sul são Zero Aterro.

A General Motors está comprometida com as metas globais previstas pelos Objetivos de  Desenvolvimento Sustentável (ODS), que fazem parte da Agenda 2030 da ONU. Entre suas inúmeras ações de sustentabilidade no Brasil e no mundo, desde março de 2022 a companhia apoia o programa Felinos Pantaneiros, liderado pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP). A instituição, baseada em Corumbá (MS), tem como foco um dos maiores expoentes do Pantanal, a onça-pintada. Atuar na proteção de felinos silvestres é uma ação-chave dentro da conservação de todo o bioma pantaneiro, em sintonia com as metas do ODS 15, vinculado à vida terrestre.

Além do histórico compromisso com a sustentabilidade dentro de suas fábricas – como a
estação de efluentes de São Caetano do Sul, que existe desde a década de 1970, e a política de Zero Aterro - a GM também investe em outras iniciativas para a conservação de biomas. Por meio dos 27 projetos no Brasil, já foram mapeadas mais de 430 espécies da Mata Atlântica. Com o apoio financeiro e logístico ao Felinos Pantaneiros, agora a companhia passa a atuar na manutenção da biodiversidade para mais um bioma brasileiro:o Pantanal.

"O apoio a projetos como o Felinos Pantaneiros faz parte da visão de futuro sustentável da
GM. Proteger biomas e sua biodiversidade é fundamental para o Brasil e para o planeta; e
nós, enquanto uma grande companhia que atua na região, precisamos assumir essa
responsabilidade e colaborar no sentido de cuidar não só da sociedade, mas também do
meio ambiente em que estamos inseridos", comenta a vice-presidente de Comunicação,
Relações Governamentais e ESG, Marina Willisch.

Desde março desse ano, a parceria com a GM tem dado respaldo às atividades científicas e
de educação ambiental do Felinos Pantaneiros, além de disponibilizar uma picape
Chevrolet S10 Z71 para atividades em terrenos de difícil acesso, incluindo ações de
manejo para minimizar conflitos da fauna com as atividades socioeconômicas da região.

Junto com produtores rurais e moradores ribeirinhos, o IHP adota estratégias variadas,
respaldadas pelo conhecimento científico, para implementar estratégias de mitigação no
conflito entre a ocupação humana e onças no Pantanal, atuando em comunidades,
fazendas e unidades de conservação.

Até hoje, já foram registradas mais de 105 onças pintadas nas áreas de atuação do projeto:
Serra do Amolar, Corumbá e Miranda. Em todo o Pantanal, a estimativa mais atual é de que
existam cerca de 5 mil onças-pintadas, espécie considerada Vulnerável na Lista de Espécies
Ameaçadas do MMA (Ministério do Meio Ambiente), e quase ameaçada na Lista Vermelha da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza).

Segundo Ângelo Rabelo, presidente do IHP, os grandes felinos sofrem com a destruição do
habitat natural, especialmente com os incêndios que têm atingido o Pantanal nos últimos
anos. Uma das principais conquistas do Felinos Pantaneiros tem sido acompanhar o aumento da produtividade das fazendas, sem impactar negativamente nas populações de onças. “Buscar a preservação do habitat destes animais é assegurar a conservação de todo o
Pantanal", afirma Rabelo.

Sustentabilidade dentro e ao redor das fábricas

Com todas as suas unidades inseridas em regiões de Mata Atlântica, 100% das unidades
da companhia no país possuem a certificação do Wildlife Habitat Council (WHC), que atesta
a sustentabilidade das operações, o engajamento na realização de atividades de educação
ambiental e o aprimoramento da biodiversidade nas propriedades corporativas.

As iniciativas estão presentes no entorno de todas as fábricas da GM do Brasil: Gravataí
(RS), Indaiatuba (SP), Joinville (SC), Mogi das Cruzes (SP), São Caetano do Sul (SP), São
José dos Campos (SP) e Sorocaba (SP). Na frente de educação ambiental, a companhia já
impactou mais de 100 escolas e 6 mil estudantes com projetos realizados desde 2011.

Além disso, desde 2017 a GM deixou de enviar para aterros sanitários os resíduos
provenientes das operações produtivas de todos os sites na América do Sul. Atualmente, a
GM na região já envia cerca de 93% de seus resíduos para uma destinação de
circularidade - como reciclagem e compostagem - que permite o reuso dos materiais. O
objetivo é atingir o patamar de 95% de circularidade nas operações produtivas das
unidades até 2025.

As fábricas brasileiras de São Caetano do Sul e de Joinville também já contam com painéis
solares, que geram energia para o aquecimento de água, por exemplo, evitando o uso de
gás natural. Mais recentemente, a GM desenvolveu um projeto inédito para implementar
soluções sob o olhar da economia circular. Apenas na fábrica de Gravataí, foi possível
atingir uma redução anual de mais de mais de 400 tonelada de insumos (papelão, plástico
e madeira) e deixar de emitir cerca de 330 toneladas de CO2 entre 2020 e 2021. Aplicado
às demais fábricas da GM, a expectativa evitar a emissão de quase 2 mil toneladas de gás
carbônico na atmosfera até o fim de 2022.

“A GM acredita em um futuro com zero emissão, zero congestionamento e zero acidentes, a
partir da mobilidade elétrica. Também levamos o compromisso zero emissão para nossas unidades fabris, por meio da adoção de processos sustentáveis em todo o mundo. Temos o
compromisso de tornar a GM neutra em emissões de carbono por meio de seus produtos e
de operações globais até 2040. Além disso, apoiamos projetos ambientais de preservação da
biodiversidade em biomas importantes como o Pantanal e a Mata Atlântica”, conclui Nelson
Silveira, diretor de Comunicação da GM América do Sul.

A General Motors é uma empresa global focada em promover um futuro totalmente elétrico
que seja inclusivo e acessível a todos. No centro dessa estratégia está a plataforma de bateria
Ultium, que eletrifica tudo, desde carros de entrada até veículos de alto desempenho. A General Motors, suas subsidiárias e joint ventures vendem veículos sob as marcas Chevrolet, Buick, GMC, Cadillac, Baojun e Wuling. Mais informações sobre a empresa e suas subsidiárias, incluindo o OnStar, líder global em serviços de segurança e proteção para veículos, podem ser encontradas em https://www.gm.com.

O IHP - Fundado em 2002, o IHP é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que atua na gestão de áreas, conservação e preservação do bioma Pantanal e da cultura local. Sua missão é “Preservar o Pantanal”. Tem sede em Corumbá - Mato Grosso do Sul.
Como programa principal da Instituição, está a gestão do Rede de Proteção e Conservação da Serra do Amolar (Rede do Amolar), criado em 2008 e que tem como finalidade propor ações de gestão integrada entre as organizações parceiras para proteção de 276.000 hectares, sendo que 201.000 hectares legalmente protegidos. A iniciativa surgiu a partir da parceria entre IHP, Instituto Acaia Pantanal, Fazenda Santa Tereza, Fundação Ecotrópica e Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense/Instituto Chico Medes (ICMBio) e Polícia Militar Ambiental.

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