Câmara setorial vai impulsionar a cadeia produtiva da guavira, avalia Renato Câmara

Mato Grosso do Sul passa a contar com mais um organismo de apoio ao fomento e desenvolvimento da cadeia produtiva das plantas nativas, como é o caso da guavira, fruto símbolo do Estado.

30 OUT 2019Por Henrique de Matos - Assessoria09h18

Mato Grosso do Sul passa a contar com mais um organismo de apoio ao fomento e desenvolvimento da cadeia produtiva das plantas nativas, como é o caso da guavira, fruto símbolo do Estado. Trata-se da Câmara Setorial das Plantas Nativas de MS, implantada nesta terça-feira (29) pelo governo do Estado, durante a realização do 2º Seminário Estadual da Guavira.

Autor do projeto de lei que transformou a guavira em fruto símbolo do Estado e apoiador dos projetos de desenvolvimento da agricultura familiar, o deputado Renato Câmara (MDB) participou da solenidade de implantação da câmara setorial, que será composta por representantes de órgãos e entidades que atuam diretamente com a cadeia, como a Agraer, Semagro, Fiocruz, Embrapa, Assomasul e de diversas universidades instaladas no Estado.

Conforme o deputado, a proposta de implantação da câmara setorial surgiu durante os debates realizados na primeira edição do seminário da guavira, realizado no ano passado. Desde então, às entidades, instituições e agentes envolvidos na discussão atuaram para formatar uma estrutural organizacional que possa dinamizar o desenvolvimento da cadeia produtiva da guavira e de outros frutos nativos. “A Câmara Setorial nasce com a missão de ajudar na elaboração de políticas públicas e projetos para o desenvolvimento da cadeia produtiva da guavira no Estado”, disse Renato Câmara.

O parlamentar enfatizou ainda que, através da criação da câmara setorial, MS dá um passo decisivo para ampliar as discussões e estudos sobre a bioeconomia, envolver todos os agentes que atuam nestas cadeias produtivas e para planejar ações estratégicas e projetos que promovam o desenvolvimento sustentável, tecnológico e de gestão no Estado. “Os recursos vegetais nativos, além de fonte de alimentos, podem ser utilizados para obtenção de fibras, pigmentos, condimentos, aromas, energia e de princípios ativos para a produção de medicamentos. Acredito que com a criação da Câmara setorial, nosso Estado dá um passo importante para fortalecer e alavancar atividades econômicas relacionadas ao uso de plantas nativas, como é o caso da guavira”, finalizou Renato Câmara.

Através da câmara setorial, o Estado poderá aprimorar às ações de apoio aos produtores de plantas e frutos nativas com assistência técnica rural, mudas e sementes e implementação de boas práticas agropecuárias, entre outras ações.  “A Câmara Setorial envolve vários segmentos da sociedade, produtor, pesquisador, indústria e sociedade civil, e será importante para organizar a cadeia produtiva e para que o Estado saiba como pode auxiliar todo esse processo”, explicou o superintendente de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Produção e Agricultura Familiar, Rogério Beretta.

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